Completamos 5 anos de blog em 2015. Cinco anos fazendo um intensa bricolagem do feminismo. Pensando e repensando. Voltando atrás, procurando novos caminhos a frente. Cada vez temos menos certezas. Cada vez temos mais perguntas e menos respostas.
O feminismo foi uma das palavras de 2015. Invadiu diversos espaços, mas tem encontrado na internet seu grande foco de divulgação e discussão. Teve #hashtag contra a violência e o machismo e teve também mulheres nas ruas contra os retrocessos em seus direitos, especialmente o direito ao aborto. Tivemos as jovens mulheres na linha de frente das ocupações de escolas em São Paulo. Há muita emoção misturada com militância, porque tudo está acontecendo ao mesmo tempo agora.
Entre os textos mais lidos no blog esse ano, novelas e filmes são destaque. Provocam sempre uma intensa discussão e muitos comentários, todo mundo tem uma opinião ou interpretação, mas seguem os estereótipos machistas. São esses elementos que mais questionamos na indústria cultural. Além disso, a sexualidade das mulheres continua sendo assunto de interesse, assim como a questão de gênero e a exclusão das mulheres trans no feminismo.
Para 2016 ainda não temos planos, mas sabemos que continuaremos vendo o feminismo mostrando novas caras e novas maneiras de acontecer. E, um agradecimento especial a quem nos mandou textos para publicação esse ano. Dos 10 mais lidos, mais da metade são de autoras convidadas.
1. Babilônia e as mulheres que não queremos ver.
2. 50 tons de preconceito, repressão sexual e machismo.
3. Moralismo, racismo e misoginia na novela Verdades Secretas.
4. 10 coisas para NÃO dizer a uma mulher bissexual.
5. Quem é a “mulher para casar”?
6. Laverne Cox fica nua e expõe a exclusão do feminismo radical.
7. Aborto: o PL 5069/2013 e outros retrocessos no Congresso Nacional.
8. Imperatriz Furiosa e as mulheres feministas em Mad Max: Estrada da Fúria.
9. Por que é mais fácil reclamar do feminismo que lutar pelo fim do alistamento obrigatório?
10. O que acontece depois que uma mulher jovem e grávida decide não abortar?